Literacia Digital » ESCRITA CRIATIVA - trabalho descritivo » criação de texto
No âmbito do projeto CATAVENTOS, a B.E.S.J.L. tem desenvolvido várias literacias desdobradas em diferentes atividades realizadas pelas escolas.
Uma das literacia é a Literacia Digital.
Através de um programa gráfico de Inteligência Artificial, os alunos são convidados a descrever uma mascote ou um cenário imaginado por eles.
O grande objetivo desta atividade é a CAPACIDADE DESCRITIVA.
Elaborar com detalhe um RETRATO FÍSICO e PSICOLÓGICO de modo a que o programa de Inteligência Artificial possa criar, com precisão, uma imagem bastante próxima do esperado.
Esta atividade tem sido desenvolvida em vária escolas e bastantes turmas.
Os alunos adoram ver os resultados na hora, apesar do esforço no processo descritivo, sempre com orientação do professor bibliotecário.
As mascotes criadas podem depois, ser utilizadas como referência para a turma em vários trabalhos, fichas, cartazes ou produções digitais, em representação do grupo.
Este tipo de ferramenta potencia a criatividade gráfica sobretudo no que diz respeito à imaginação descritiva, mas nunca deve substituir a capacidade de representação gráfica manual, as artes plástica e as expressões artísticas com todas as técnicas manuais subjacentes. A IA ao serviço da educação deve ser supervisionada e aplicada em contextos específicos que potenciem capacidade mas sem nunca anular competências essenciais.
Alguns exemplos de mascotes e cenários criados:
A turma da educadora Cristina Abreu do JI de Bolembre, enviou-nos esta pequena história com a sua mascote - personagem criadas numa sessão na Biblioteca Escolar de Bolembre. É um belo exemplo de como as crianças mais pequenas, até a das Pré, com orientação da Educadora, podem criar as suas histórias originais e desenvolver assim a imaginação desde tenra idade.
«Era uma vez uma coelhinha chamada Pompom e era muito fofinha. Ela tinha uma amiga tartaruga que se chamava Júlio.
A Pompom brincava com o Júlio no parque. A Pompom partilhava uma cesta de fruta com o Júlio quando iam ao parque brincar e aproveitavam para fazer um piquenique. A Pompom deu 2 cenouras à tartaruga. Disseram as duas: - Bom apetite! A Pompom comeu tudo.
Um dia resolveram fazer uma caminhada até à montanha. A montanha tinha neve e eles fizeram um boneco de neve. A Pompom fez uma bola gigante de neve. Também brincaram a fazer anjos na neve. A coelhinha mandou bolas de neve para a tartaruga e a tartaruga mandou bolas de neve para a coelhinha. Levaram um brinquedo para deslizar e também fizeram uma trenó e deslizaram montanha abaixo.
O Júlio foi mais um pouco para a casa da Pompom.
Havia uma festa de anos dos gémeos ursos (era um urso e uma ursa e faziam 6 anos). No fim da festa a Pompom convidou o Júlio para ir dormir a casa dela. Fizeram uma festa do pijama no quarto da Pompom. Estava a fazer uma guerra de almofadas, quando a Pompom bateu com uma almofada na cara do Júlio e caiu-lhe um dente.
Puseram o dente, embrulhadinho, debaixo da almofada e forma dormir.
Entretanto veio a fada dos dentes e deixou uma moeda de 1 euro em troca do dente.
Quando acordaram, o Júlio viu a moeda e ficou muito feliz. Foram comprar elásticos para fazer pulseiras e colares.
Passaram a tarde a brincar com as pulseiras de elásticos e, como já estavam muito cansados, despediram-se e foram cada um para sua casinha.
E vitória, vitória,
acabou-se a história.
Com pozinhos de perlimpimpim,
a história chegou ao fim.»
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